Construção civil deve crescer 1,3% em 2019, afirmam SindusCon-SP e FGV

O Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas anunciaram que estimam um crescimento de 1,3% no Produto Interno Bruto (PIB) do setor em 2019. O resultado, avaliam, dependerá da elevação de 2,5% do PIB nacional no próximo ano. Importante ressaltar que se trata de uma projeção sobre uma base deprimida, visto que a construção civil tem amargado desempenho sofrível desde 2015. A sinalização de mudança de tendência, porém, não deixa de ser positiva.

Na semana passada, o fundador e presidente do conselho de administração da Cyrela, Elie Horn, já havia dito que, com a retomada da economia e uma solução para o problema dos distratos, em fase final de tramitação no Congresso, o setor deve iniciar um novo ciclo de crescimento a partir do ano que vem.

Para o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, “a projeção leva em consideração o início de uma retomada neste segundo semestre e a expectativa de uma política econômica de reequilíbrio das contas públicas, reforma da Previdência e desburocratização para empreender”.

Com base nos dados do PIB do terceiro trimestre divulgados pelo IBGE recentemente e alta de 0,7% na construção, o SindusCon-SP estima que o PIB da construção em 2018 deve encolher, algo em torno de -2,4%. Ainda segundo o IBGE, a taxa acumulada até setembro do PIB da construção é de -2,6%.Segundo o sindicato, apesar do cenário negativo, o ano indica uma leve melhora, com aumento nos lançamentos e vendas, redução de distratos, crescimento do crédito imobiliário e redução no número de demissões. “A retomada tem sido lenta, mas estamos progredindo”, conclui Romeu Ferraz.

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